segunda-feira, 3 de março de 2008


Por Osvaldo Coggiola 11/11/2005 às 01:07



A revolta na França abre uma nova perspectiva na crise mundial do capital, ao instalar a mobilização de massas no centro do próprio imperialismo capitalista.
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Partindo das periferias miseráveis de Paris, a revolta juvenil iniciada na França a 27 de outubro se alastra para o interior das principais cidades francesas. A região da Alsácia (nordeste) foi uma das áreas mais afetadas pela onda de violência, com 40 carros queimados, a metade na capital, Estrasburgo. No oeste do país, houve novos distúrbios e destruição em cidades como Ruan, Le Havre, Nantes, Rennes, Caen, Tours e Quimper, com dezenas de carros incendiados. Rapidamente, os confrontos se espalharam por 300 localidades na França, incluindo Nice, Lyon, Marselha, Rennes, Nantes, Rouen e Quimper. O estopim da revolta, iniciada por jovens filhos de imigrantes, em sua maioria do norte da África, foi a morte não acidental de dois adolescentes, que morreram eletrocutados ao entrar numa subestação de energia. Eles estavam tentando se esconder da polícia. No dia 30/10, uma bomba de gás lacrimogêneo lançada pela polícia entrou em uma mesquita da periferia durante um ritual religioso. A revolta teve início de maneira desordenada, mas foi se organizando à medida em que transcorreram as noites. A maior parte dos manifestantes tem entre 14 e 20 anos e são imigrantes africanos sem acesso aos estudos e ao mercado de trabalho. Até 8/11, mais de 6.000 veículos foram destruídos nos protestos, e um manifestante foi morto.


Após tantos anos da revolução francesa, a população volta as ruas da França e promove disturbios em 2005.

Você acha que os motivos desta manifestção são os mesmos da revolução? Justifique sua resposta. (busque descobrir os motivos da revolução e das manifestações atuais antes de responder)

Revolução Francesa

A Revolução Inglesa do século XVII marca o início da Era das Revoluções Burguesas, na medi­da em que cria condições para o desenvolvimento acelerado do capitalismo. A Revolução Francesa, cabe definir o perfil ideológico desses movimentos, por seu caráter liberal e democrático.
Para muitos historiadores, a Revolução Francesa faz parte de um movimento revolucionário global, atlântico ou ocidental, que começa nos Estados Unidos em 1776, atinge Inglaterra, Irlanda, Holanda, Bélgica, Itália, Alemanha, Suíça e, em 1789, culmina na França com violência maior. O movimento passa a repercutir em outros países europeus e volta à França em 1830 e 1848. Há traços comuns em todos esses movimentos, mas a Revolução Francesa tem identidade própria, manifestada na tomada do poder pela burguesia, na participação de camponeses e artesãos, na superação das instituições feudais do Antigo Regime e na preparação da França para caminhar rumo ao capitalismo industrial.



Filosofia no Iluminismo




(ordenados por ano de nascimento)



Bento de Espinosa (1632–1672), filósofo neerlandês. É considerado o precursor das correntes mais radicais do pensamento iluminista. Escrito mais importante: Tratado Teológico-Político (1670).
Jonh Locke (1632 - 1704), filósofo inglês. Escritos mais importantes: Ensaio sobre o entendimento humano (1689); Dois tratados sobre governo (1689).
Montesquieu (Charles-Louis de Secondat, barão de La Brède e de Montesquieu) (1689-1755), filósofo francês. Notabilizou-se pela sua teoria da separação dos poderes do estado, a qual exerceu importante influência sobre diversos textos constitucionais modernos e contemporâneos. Escrito mais importante: O espírito das leis (1748).
Voltaire (codinome de François-Marie Arouet)(1694-1778), filósofo francês. Notabilizou-se pela sua oposição ao pensamento religioso e pela defesa da liberdade intelectual. Escritos mais importantes: Ensaio sobre os costumes (1756); Dicionário Filosófico (1764).
Marquês de Pombal (Sebastião de Melo)(1699-1782), estadista português. Notabilizou-se pela sua capacidade de liderança, demonstrada na seqüência do Terremoto de Lisboa em 1755. Implementou políticas econômicas regulando as atividades comercial e industrial em Portugal
Benjamin Franklin (1706-1790), político, cientista e filósofo estadunidense. Participou ativamente dos eventos que levaram à independência dos Estados Unidos e da elaboração da constituição de 1787.
David Hume (1711-1776), filósofo e historiador escocês.
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), filósofo francês. Escrito mais importante: O Contrato Social.
Denis Diderot (1713-1784), filósofo francês. Co-organizador da famosa Encyclopédie. Também se dedicou à teoria da literatura e à ética trabalhista.

Denis Diderot, retratado por Louis-Michel van Loo, 1767.
Adam Smith (1723-1790), economista e filósofo escocês. O seu escrito mais famoso é A Riqueza das Nações.
Immanuel Kant (1724-1804), filósofo alemão. Fundamentou sistematicamente a filosofia crítica, tendo realizado investigações também no campo da física teórica e da filosofia moral.
Gotthold Ephraim Lessing (1729–1781), dramaturgo e filósofo alemão. É um dos principais nomes do teatro alemão na época moderna. Nos seus escritos sobre filosofia e religiao, defendeu que os fiéis cristãos deveriam ter o direito à liberdade de pensamento.

FILOSOFIA NO RENASCIMENTO



Filosofia da Renascença é o período da História da Filosofia que na europa está entre a Idade média e o Iluminismo. Isso inclui o século XV; alguns estudiosos a estendem até os princípios do ano de 1350 até os últimos anos do século XVI, ou o começo do século XVII, sobrepondo as Reformas religiosas e os princípios da idade moderna. Dentre os elementos distintivos da Filosofia da renascença está a renovação (renascença significa "renascimento") à civilização clássica e o seu aprendizado; um parcial retorno de Platão sobre Aristóteles, que havia predominado sobre a Filosofia Medieval; e dentre alguns filoósofos, havia o entusiasmo pelo ocultismo e o Hermetcismo.
Com todos esses períodos, há um extenso período de datas, razões por categorização, e limites dos eventos relatados. Em particular, o renascimento, pricipalmente nos últimos períodos, o seu pensamento que começou na Itália com o Renascimento Italiano se espalhou por toda a europa. O renascimento Inglês inclui geralmente em seus pensadores Shakespeare, mesmo no tempo em que a Itália estava passando pelo maneirismo para o Barroco. Como um movimento importante do Século XVI ele foi suscetível para várias divisões. Alguns historiadores observam que as Reformas e as contra-Reformas são marcos do final da renascença e os mais importantes para a Filosofia, enquanto outros a vêem como um único e extenso período.



Responda com suas próprias palavras o que foi o Maneirismo e a Contra-reforma: